Um manifesto publicado, sem assinaturas, no “Jornal do Commercio” de 6
de março de 1847 foi o início da edificação do turfe no Rio de Janeiro.
Dele originou-se a criação do “Club de Corridas” , uma sociedade
anônima , com capital de quarenta contos de réis , que adquiriu um
terreno alagadiço, entre São Francisco Xavier e Benfica, nas cercanias
da cidade .
Ali instalou o “Prado Fluminense”, primeiro hipódromo do Rio de Janeiro. A empresa sobreviveu pouco mais de três anos e o Major João Guilherme Suckow, um de seus inspiradores, reembolsou os demais acionistas, tornando-se o possuidor de seu patrimônio imobiliário.
Ali instalou o “Prado Fluminense”, primeiro hipódromo do Rio de Janeiro. A empresa sobreviveu pouco mais de três anos e o Major João Guilherme Suckow, um de seus inspiradores, reembolsou os demais acionistas, tornando-se o possuidor de seu patrimônio imobiliário.
O Club de Corridas patrocinou uma única reunião no Prado Fluminense,
no dia 1° de novembro de 1850, cujo programa foi publicado na imprensa
na mesma data. Dias antes havia sido divulgado o regulamento que chama a
atenção pelas curiosidades, entre as quais o artigo oitavo, que proibia
o comparecimento de pessoas descalças e sentenciava à morte qualquer
cachorro que aparecesse no hipódromo.
O vencedor do primeiro páreo
formal no Rio de Janeiro foi o animal “Malacarinha”, pertencente ao
Sr.Manoel da Rocha Maia, montado pelo jóquei D.Thomas, que envergava
“jaqueta e boné azul escuro”. Em 16 de Maio de 1869, o Jockey Club
realizou sua primeira reunião. Estiveram presentes o Imperador D.Pedro
II , D. Thereza Christina e cerca de 4.000 pessoas.
O primeiro e o quinto páreos foram ganhos pelo animal “macaco”, de
criação e propriedade do Comendador Francisco Pinto da Fonseca Telles,
Barão de Taquara. Ele havia sido membro da primeira diretoria do extinto
Club de Corridas e seu haras era localizado em Jacarepaguá, nas
cercanias do Rio de Janeiro.
Fundadores do Jockey Club:
- Conde de Herzberg - Felisberto Paes Leme - Fernando Francisco da Costa Ferraz
- João Guilherme Suckow - Joaquim José Teixeira - Henrique Germack Possolo
- Henrique José Teixeira - Henrique Lambert - Henrique Moller - Luiz de Suckow
- João Guilherme Suckow - Joaquim José Teixeira - Henrique Germack Possolo
- Henrique José Teixeira - Henrique Lambert - Henrique Moller - Luiz de Suckow
O Jockey e o Derby Club mantinham um acordo para efetuar corridas em
datas alternadas, de modo que as reuniões de um não prejudicassem as do
outro. O sucesso do Hipódromo da Gávea não vinha sendo suficiente para
saldar as dívidas contraídas para sua construção. Assim o Jockey Club
deliberou passar a realizar carreiras todos os domingos rompendo um
acordo com o Derby Club.
Em dezembro de 1930 tal decisão foi comunicada e várias “démarches”
encetadas, mas não foi possível um acordo e os dois clubes passaram a
competir. A preferência dos turfistas pela Gávea asfixiou o Prado
Itamaraty. Após um ano de confabulações, a fusão das duas sociedades foi
pactuada em janeiro de 1932. As assembléias que consubstanciaram a
união realizaram-se em 23 e 24 de maio do mesmo ano. Estava fundado o
Jockey Club Brasileiro.
O ano de 1932 marca o nascimento do Jockey Club Brasileiro, sob a
condução de Linneo de Paula Machado, e o início de uma escalada do
turfe, no Rio de Janeiro, que perdura por três décadas. A reunião
inaugural do novo Jockey Club Brasileiro, nascido da fusão do Derby e do
Jockey Club Brasileiro, nascido da fusão do Derby e do Jockey Clubes,
foi realizada em 29 de maio de 1932, no Hipódromo da Gávea.
( Texto do livro - Jockey Club Brasileiro 130 anos, de Ney Carvalho )
Essas fotos foram tiradas no Prado Fluminense?
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