quinta-feira, 28 de maio de 2015

As Exéquias Do Rei Dom Carlos I de Portugal e seu filho príncipe Luiz Felippe no Rio de Janeiro de 1908.


O selvagem assassinato do rei de Portugal e de jovem principe herdeiro ainda occupa extraordinariamente as revistas européias que inserem os mais curiosos pormenores relativos a essa tragédia estupidamente sanguinolenta.



Damos aqui alguns desses pormenores por julgal-os intressantissimos e dignos do conhecimento dos nossos leitores.




A seguir inserimos alguns quadros relativos Ás solemnes exequias que a colonia portugueza realisou no Rio de Janeiro, com o concurso do nosso governo, do corpo diplomatico e do alto funccionalismo  brazileiro.



Si fosse preciso um testemunho solemne de como écoou no Brazil a tragedia de Lisboa, que victimou o monarcha portuguez e seu ilustre filho, nenhum mais eloquente do que a generalidade dos Oficios religiosos.




De facto, não só nas capitaes brazileiras, mas ainda em cidades menores e até nos mais humildes logarejos foram celebradas exequias a que compareceram desde o presidente da Republica, desde os governadores dos estados até os mais obscuros funccionarlos brazileiros: numa solidariedade de homenagem que deve ter tocado fundo a alma do povo irmão.



( extraído sem correções ortográfica da Revista “O Malho” de 7 de Março de 1908 )

* Exéquias são ritos e orações com os quais a comunidade cristã acompanha seus mortos e os encomenda a Deus. Em todos os povos e em todos os tempos encontram-se ritos relacionados com os defuntos e com os que choram a morte de algum familiar. Também conhecido por "Ritual de Exéquias".


Uma caçada e pic-nic na distante região de Bangu em 1908.

Numa publicação da Revista O Malho de 1908, portanto há, exatos 107 anos atrás, deslumbramos uma imagem original e bastante interessante.

Temos um pic-nic, provavelmente após uma caçada no, na época distante região de Bangu.

Aparentemente o menino tem em suas mãos uma cobra bem robusta, seria ela o resultado da caçada?

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. Essa é a nossa Cidade Maravilhosa desde sempre.

Recordar é Viver e se Emocionar. 


Feijoada organizada pela Sociedade Carnavalesca Ameno Rezedá em 1908.

Numa publicação da Revista O Malho de 1908, portanto há, exatos 107 anos atrás, deslumbramos uma imagem original e bastante interessante.

Temos uma feijoada organizada pela Sociedade Carnavalesca Ameno Rezedá.

Um detalhe interessante é o local que nunca havia ouvido falar - Pedra do Annel, no bairro carioca do Leme.

E pra quem pensava que as feijoadas eram coisas das escolas de samba atuais enganou-se de verdade.

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. Essa é a nossa Cidade Maravilhosa desde sempre.

Recordar é Viver e se Emocionar.


segunda-feira, 25 de maio de 2015

O Triste fim da Estrada de Ferro RIO DO OURO! - Video Parte II

A Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para construir e cuidar dos reservatórios e do abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro e foi aberta ao tráfego de passageiros em 1883. 

 Inicialmente saía do Caju e mais tarde (1922) passou a ter como início a estação de Francisco Sá. Depois dessa mudança o seu curso inicial foi alterado e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a estação de Del Castilho, quando se separavam as linhas. 

Na estação da Pavuna elas voltavam a se encontrar. O trecho final, até Belford Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois da Leopoldina) em bitola mista. 

Em 1970 os trens da Rio de Ouro, ainda a vapor, embora tenham sido feito testes com locomotivas diesel, deixaram de circular. 

A Rio de Ouro, encampada pela Central do Brasil em 1928, tinha vários ramais e três deles sobreviveram como trens de subúrbio até a mesma época da desativação da linha-tronco: os ramais de Xerém, do Tinguá e de São Pedro (Jaceruba). 

Parte de sua linha-tronco foi utilizada na construção da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro. 

Uma publicação, formatação e Montagem do Site Trilhos do Rio


O Triste fim da Estrada de Ferro RIO DO OURO! - Video Parte I

A Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para construir e cuidar dos reservatórios e do abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro e foi aberta ao tráfego de passageiros em 1883. 

 Inicialmente saía do Caju e mais tarde (1922) passou a ter como início a estação de Francisco Sá. Depois dessa mudança o seu curso inicial foi alterado e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a estação de Del Castilho, quando se separavam as linhas. 

Na estação da Pavuna elas voltavam a se encontrar. O trecho final, até Belford Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois da Leopoldina) em bitola mista. 

Em 1970 os trens da Rio de Ouro, ainda a vapor, embora tenham sido feito testes com locomotivas diesel, deixaram de circular. 

A Rio de Ouro, encampada pela Central do Brasil em 1928, tinha vários ramais e três deles sobreviveram como trens de subúrbio até a mesma época da desativação da linha-tronco: os ramais de Xerém, do Tinguá e de São Pedro (Jaceruba). 

Parte de sua linha-tronco foi utilizada na construção da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro. 

Uma publicação, formatação e Montagem por Victor Pedretti.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Visita do Rei Alberto I da Bélgica ao Rio de Janeiro de 1920!

Numa publicação da Revista Careta de 1920, portanto há 95 anos atrás, deslumbramos uma imagem bastante interessante.

Estamos na Avenida Rio Branco de 1920, numa foto inédita para mim e que retrata a visita do Rei Alberto I da Bélgica em terras brasileiras.

Ainda não temos os prédios da "Cinelândia". mas ainda avistamos o velho morro do Castelo, o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional e outros prédios imponentes da antiga Avenida Central.

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. Essa é a nossa Cidade Maravilhosa desde sempre.



quarta-feira, 13 de maio de 2015

As pedras da Primeira Praia da Urca em 1920!

E folheando as páginas da Revista Careta de 1920, na busca de Fotos Antigas de nossa cidade, me surpreendo com uma imagem bastante interessante e inédita para mim. 

Ela nos mostra a praia da Urca, mas não temos a praia da Urca que conhecemos e sim o mar batendo no costão do Morro Pão Açúcar. 

Percebam que não tínhamos areia, apenas pedras. 

A praia da Urca que conhecemos é artificial e sua data me parece ser de 1922.

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo que sempre nos emociona e nos mostra, insistentemente, por que somos a Cidade Maravilhosa!


Recordar é Viver e se Emocionar!



Uma interessante propaganda do Magazine Parc Royal em 1920!

Numa publicação da Revista CARETA de 1920, portanto há 95 anos atrás, descobrimos uma propaganda do grande Magazine Parc Royal, anunciando seus trajes de banho.

A ilustração retrata a Praia do Flamengo, a mais concorrida naquele tempo, afinal Copacabana não era tão perto assim naquele tempo.

O Magazine Parc Royal que ficava no Largo de São Francisco, terminou seus dias num grande incêndio e nunca mais reabriu com a mesma pompa de antes.

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. Essa é a nossa Cidade Maravilhosa desde sempre.


Recordar é Viver e se Emocionar! 


Mãe e Filha ganham competição de natação na Copacabana de 1920!

Numa publicação da Revista CARETA de 1920, portanto há 95 anos atrás, deslumbramos uma imagem bastante interessante. 

Vemos a Praia de Copacabana e me parece ser no Posto 4 ou 5. 

Nela temos algumas concorrentes de uma competição de natação que foi vencida por mãe e filha - Senhora Bertha Sá e Senhorita Bertha Sá e que estão nos extremos do grupo de banhistas. 

E quem diria que naquele tempo já tínhamos a figura dos papagaios de pirata, o jovem um pouco mais atrás. 

Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. Essa é a nossa Cidade Maravilhosa desde sempre.

Recordar é Viver e se Emocionar! 


segunda-feira, 11 de maio de 2015

O Mercado Municipal do Rio de Janeiro em 1910


Dentre os locais mais movimentados do Rio de Janeiro dos primeiros tempos, podemos sem dúvida incluir a Praia D. Manuel, conhecida anteriormente como Praia e Porto dos Padres da Companhia por conta do colégio dos Jesuítas no Morro do Castelo, responsável pela maior parte da movimentação de pessoas e mercadorias que ali desembarcavam. O nome D. Manuel foi uma homenagem a D. Manuel Lobo, governador que chegou em 1679 e morreu no ano seguinte em uma prisão espanhola, após ter ido lutar no sul pela colônia do Sacramento (Uruguai).
 



No século XIX, depois da vinda da corte portuguesa, foi onde Louis Pharoux, escolheu para instalar seu conhecido hotel e restaurante, o qual era servido por um cais cujo nome persiste até hoje: Cais Pharoux.



Em 1873, a empresa do engenheiro André Rebouças recebe uma concessão para a construção de um novo cais entre o Cais Pharoux e a Ponta do Calabouço, mas a obra acabou sendo mesmo feita pelo governo imperial.

 
No final desse mesmo século, já instalada a República, surgiu a necessidade por um novo mercado naquela região, pois o antigo, situado na Praça XV onde é hoje a Bolsa de Valores, projetado por Grandjean de Montigny, já não atendia à demanda de uma população que muito havia crescido.




Após inúmeras marchas e contramarchas, que adiaram as obras por vários anos, o novo mercado é inaugurado em 14 de dezembro de 1907, com a presença do presidente Afonso Pena e do general Sousa Aguiar, prefeito do Distrito Federal, além de outras personalidades.




O edifício, de forma quadrada e com 150 metros de lado, ocupava uma área de 22.500 m2, tinha quatro torres nos cantos e uma torre central, e quatro portões monumentais com 14 metros de altura. O material do mercado, feito de ferro, veio da Bélgica, sendo a montagem supervisionada por representantes do fabricante. No interior da construção haviam 16 ruas, com um total de 1136 compartimentos para as lojas. Era vendido todo tipo de mercadoria, com destaque para gêneros alimentícios como carne, peixe, frutas, verduras, etc.



O novo mercado tornou-se rapidamente mais um símbolo da cidade, para o que contribuiu sua grande visibilidade, especialmente para quem chegava pelo mar. Foi cenário no filme "Orfeu Negro", de Marcel Camus, realizado em 1959, que é provavelmente um dos raros registros a cores do antigo mercado.





Mas o belo prédio sofreu morte precoce, não completando nem 60 anos de existência, sendo destruído no final dos anos 50 em nome da construção da Av. Perimetral, que na verdade não pedia sua demolição completa, só sendo necessário remover uma parte. Mas a tradicional vontade de destruir prevaleceu, embalada por uma espécie de demência daquela época que procurava justificar qualquer ato estúpido como esse como um progresso na direção de um futuro automobilístico. Essa tendência, embora enfraquecida, ainda está presente hoje em dia, e, junto com a especulação imobiliária, com certeza ainda irá causar muitos danos ao patrimônio histórico e coletivo da cidade.

Todo o Saudosismo de Antigas Imagens das Revistas Careta de 1910 - Parte II

E no Rio de Janeiro de 1910 ==>

Careta foi uma revista humorística brasileira que circulou de 1908 a 1960. Periódico de excelente padrão gráfico e editorial, foi fundado por Jorge Schmidt e teve entre seus colaboradores alguns dos melhores chargistas do país, como Raul e J. Carlos (diretor e ilustrador exclusivo da revista até 1921).


Vamos conhecer as primeiras 9 Imagens e sempre lembrando que: 

Recordar é Viver e se Emocionar...
 








 

Todo o Saudosismo de Antigas Imagens das Revistas Careta de 1910 - Parte I

E no Rio de Janeiro de 1910 ==>

Careta foi uma revista humorística brasileira que circulou de 1908 a 1960. Periódico de excelente padrão gráfico e editorial, foi fundado por Jorge Schmidt e teve entre seus colaboradores alguns dos melhores chargistas do país, como Raul e J. Carlos (diretor e ilustrador exclusivo da revista até 1921).



Vamos conhecer as primeiras 9 Imagens e sempre lembrando que: 

Recordar é Viver e se Emocionar...










Todo o Saudosismo de Antigas Imagens das Revistas Fon-Fon de 1907 - Parte II

E no Rio de Janeiro de 1907 publicava-se.

Fon-Fon foi uma revista brasileira surgida no Rio de Janeiro em 1907. Seu nome era uma onomatopéia do barulho produzido pela buzina dos automóveis.

Tendo como um de seus idealizadores o célebre escritor e crítico de arte Gonzaga Duque, tinha no enfoque dado a ilustração uma de suas principais características.

Um grande exemplo dessa premissa foi a colaboração do pintor Di Cavalcanti em 1914.1 A revista, inclusive, tornou célebres ilustradores como Nair de Tefé, J. Carlos, Raul Pederneiras e K. Lixto.

Tratava principalmente dos costumes e notícias do cotidiano e foi publicada até agosto de 1958.


Vamos conhecer mais 9 Imagens e sempre lembrando que: 

Recordar é Viver e se Emocionar...









Todo o Saudosismo de Antigas Imagens das Revistas Fon-Fon de 1907 - Parte I

E no Rio de Janeiro de 1907 publicava-se.

Fon-Fon foi uma revista brasileira surgida no Rio de Janeiro em 1907. Seu nome era uma onomatopéia do barulho produzido pela buzina dos automóveis.

Tendo como um de seus idealizadores o célebre escritor e crítico de arte Gonzaga Duque, tinha no enfoque dado a ilustração uma de suas principais características.

Um grande exemplo dessa premissa foi a colaboração do pintor Di Cavalcanti em 1914.1 A revista, inclusive, tornou célebres ilustradores como Nair de Tefé, J. Carlos, Raul Pederneiras e K. Lixto.

Tratava principalmente dos costumes e notícias do cotidiano e foi publicada até agosto de 1958.


Vamos conhecer as primeiras 9 Imagens e sempre lembrando que: 

Recordar é Viver e se Emocionar...