segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Os Imigrantes e a Hospedaria dos Imigrantes na Ilha das Flores. - Parte 2

Brava gente!
Quem nunca... se sentiu com muito sono após uma longa viagem? 
Assim que chegavam ao Brasil, os imigrantes passavam por uma 'quarentena' de oito dias na Ilha das Flores - RJ, na Hospedaria dos imigrantes (pelo menos até a abertura da Hospedaria em SP).

Isto era necessário para evitar a transmissão de doenças vindas da Europa, como descrito pelos personagens no romance Quando Meninos Viram Homens.
Era tudo muito organizado! Até para dormir...
Tudo era grandioso: cada um dos salões-dormitórios tinha pelo menos 160 camas-beliche de ferro! Às 19 h, antes de dormir, era servido um lanche e depois, cama! 
Na Hospedaria dos Imigrantes de SP, quando havia muita gente para dormir, e os quartos ficavam apertados, costumavam acontecer brigas e até motins... 
Observe a foto do início do século do dormitório da Hospedaria na Ilha das Flores.

a) As camas arrumadas, com as bagagens sob as cobertas! 

b) O assoalho trançado parece ser de tacos de madeira. 

c) As camas tem o sugestivo detalhe de um coração! Será que era um quarto feminino?
Buon pomerigio!
Para saber mais sobre o livro, clique aqui: https://goo.gl/H40TUv

Os Imigrantes e a Hospedaria dos Imigrantes na Ilha das Flores. - Parte 1

Brava gente!
Quem nunca... sentiu muita fome após uma longa viagem? 
No século 19, após uma viagem de 30 dias, os imigrantes chegavam ao Rio de Janeiro e na Hospedaria dos Imigrantes na Ilha das Flores, passavam uma quarentena de 8 dias, como descrito no romance Quando Meninos Viram Homens.

Assim, depois dos exames de saúde, cada imigrante recebe um “cartão de rancho”, com o qual podem comer na hospedaria por até oito dias!

Era assim: o pão, distribuído antes da refeição, anuncia o banquete: carne vermelha, feijão, arroz e batata. A maioria se surpreende com o pãozinho que não cheira a mofo como no navio e com o gosto da farinha de mandioca.
Comida não falta, mas os horários são rígidos: café com pão às 7h, almoço às 10h, jantar às 16h. Às 19h, antes de dormir, é servido um lanche! :-o
Foto do refeitório da hospedaria, data desconhecida, provável início de 1900... Observe:
. O homem de gravata bem ao centro, com um cesto de pão. Ele deve ser um dos responsáveis pelo refeitório. 

. Na primeira mesa, à direita, uma 'escadinha de crianças' das mais diversas idades.

. Na primeira mesa, à esquerda, há um cesto sobre a mesa. Será comida ou um berço? Palpites? 

. Nas paredes laterais, há um desenho geométrico interessante como decoração, o qual se repete até ao fundo do recinto. 

. Veja o tamanho do refeitório!
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Buon pomerigio!

Um Pouco do Canal do Mangue em 1910.

Publicado na Página Rio de Janeiro Memória&Fotos - Facebook
Canal do Mangue, no Centro / RJ - 1910
Foto de Alberto Sampaio.
"Esta avenida foi urbanizada pelo Barão de Mauá! Até ao século XIX, na área onde hoje é a Cidade Nova havia um imenso manguezal, denominado Mangue de São Diogo. 

No ano de 1835, o Governo Imperial decidiu sanear a área, planejando construindo um estreito canal a fim de receber as águas de chuva e de riachos que desaguavam no mangue.

Porém, as obras só tiveram início em 1857, quando Irineu Evangelista de Sousa, mais conhecido como Barão de Mauá, conseguiu uma concessão para construir o canal.
 As obras se iniciaram em 21 de janeiro do mesmo ano e duraram 3 anos, sendo o canal inaugurado em 7 de Setembro de 1860""
texto de 
José Baptista Sacramento.