As Pastorinhas foram introduzidas no Brasil pelos jesuítas no século XVI.
Esse bailado folclórico de origem portuguesa compõe-se de representações coloridas e movimentadas com cantos e danças dramatizados principalmente por moças.
O enredo principal seria a visita dos pastores, no caso do bailado, em sua maioria "pastoras", que seguem a Belém com o intuito de homenagear o menino Jesus, por isso a maior incidência de representações tem as festas natalinas por referência.
Câmara Cascudo, ao inserir o verbete “pastorinha”, o remete ao “pastoris” onde aponta que “em Pernambuco e no Nordeste em geral, os pastoris são cordões, feitos em geral aos sábados, do Natal até as vésperas de carnaval, indo as pastoras divididas em duas filas paralelas: uma chamada cordão azul e outra cordão encarnado”.
Outra informação importante é de que a “inclusão do nome ‘cordão’ no pastoril denuncia a influência poderosa da dança e música profana”ao bailado.
Sobre as alterações ocorridas o referido autor descreve que “os pastoris foram evoluindo para os autos, pequeninas peças de sentido apologético, com enredo próprio, divididos em episódios, que tomavam a denominação quinhentista de ‘jornada’”.
Assim sendo esse bailado natalino foi se difundindo pelo Brasil afora e teve grande difusão no Nordeste e Sudeste do Brasil devido à atuação da Companhia de Jesus. Mesmo depois da expulsão dos Jesuítas, com o passar dos anos, o bailado foi se adaptando aos contextos em que ia se inserindo.
As moças da comunidade escolhidas para participar do entrecho se distribuem entre o cordão vermelho e o cordão azul, assim como os demais personagens (Fé, Esperança, Caridade, Cigana, Anjo, Diana e Religião); aos homens cabem os papéis de Simão (o velho), Benjamin (o menino) e Luzbel (o capeta).
As Pastorinhas acabam por representar o momento de apresentação das meninas à comunidade, um verdadeiro rito de passagem, onde a dança e a música servem de suporte à tradição local.
Esse bailado folclórico de origem portuguesa compõe-se de representações coloridas e movimentadas com cantos e danças dramatizados principalmente por moças.
O enredo principal seria a visita dos pastores, no caso do bailado, em sua maioria "pastoras", que seguem a Belém com o intuito de homenagear o menino Jesus, por isso a maior incidência de representações tem as festas natalinas por referência.
Câmara Cascudo, ao inserir o verbete “pastorinha”, o remete ao “pastoris” onde aponta que “em Pernambuco e no Nordeste em geral, os pastoris são cordões, feitos em geral aos sábados, do Natal até as vésperas de carnaval, indo as pastoras divididas em duas filas paralelas: uma chamada cordão azul e outra cordão encarnado”.
Outra informação importante é de que a “inclusão do nome ‘cordão’ no pastoril denuncia a influência poderosa da dança e música profana”ao bailado.
Sobre as alterações ocorridas o referido autor descreve que “os pastoris foram evoluindo para os autos, pequeninas peças de sentido apologético, com enredo próprio, divididos em episódios, que tomavam a denominação quinhentista de ‘jornada’”.
Assim sendo esse bailado natalino foi se difundindo pelo Brasil afora e teve grande difusão no Nordeste e Sudeste do Brasil devido à atuação da Companhia de Jesus. Mesmo depois da expulsão dos Jesuítas, com o passar dos anos, o bailado foi se adaptando aos contextos em que ia se inserindo.
As moças da comunidade escolhidas para participar do entrecho se distribuem entre o cordão vermelho e o cordão azul, assim como os demais personagens (Fé, Esperança, Caridade, Cigana, Anjo, Diana e Religião); aos homens cabem os papéis de Simão (o velho), Benjamin (o menino) e Luzbel (o capeta).
As Pastorinhas acabam por representar o momento de apresentação das meninas à comunidade, um verdadeiro rito de passagem, onde a dança e a música servem de suporte à tradição local.
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