segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Rio de Janeiro de 1911 - Um pouco do Senador Joaquim Murtinho

Numa publicação da Revista Fon Fon de 1911, portanto há, exatos 104 anos atrás, selecionamos algumas imagens bastante interessantes e ainda inéditas para mim.

E no Rio de Janeiro de 1911, apresentamos alguns flagrantes da residência de Joaquim Murtinho no Morro de Santa Thereza. ( Bairro de Santa Tereza ).

Não deixe de ler os radapés das imagens.

Saiba um pouco mais sobre Joaquim Murtinho via Wikipédia


Joaquim Murtinho

Terceiro filho de José Antônio Murtinho, médico e militar, natural da Bahia, e de sua primeira esposa, Rosa Joaquina Pinheiro.

Seu avô materno, Joaquim Duarte, ajudante da primeira linha dos corpos de milícia, era português natural de São Miguel do Outeiro, distrito de Viseu, e foi uma das vítimas do movimento nativista conhecido como Rusga, quando sua filha Rosa tinha apenas dois anos.

Eram irmãos mais velhos de Joaquim Murtinho: José Antônio Murtinho, que também foi senador pelo Mato Grosso, e Manuel José Murtinho, ministro do Supremo Tribunal Federal.

Engenheiro civil, fez o curso de Ciências Naturais na Escola Central, hoje Escola Nacional de Engenharia. Formou-se doutor em medicinae especializou-se em homeopatia e foi também professor catedrático da Escola Politécnica e vice-presidente do Senado.

Murtinho foi eleito senador da República em 1890. Em 1897 fez parte do governo Prudente de Morais como ministro da Viação, Indústria e Comércio.

Como ministro da Fazenda do governo Campos Sales, Murtinho tinha a difícil missão de organizar as finanças públicas e administrar os grandes desequilíbrios provocados pelas políticas desastradas de seu antecessor Rui Barbosa, que culminaram no encilhamento, e pela inação dos ministros-juristas que o sucederam. Suas primeiras medidas foram reduzir o meio circulante e articular o funding loan (1898).

Com relação ao problema do café, nos conta Delfim Netto: "Murtinho acreditava que a solução do problema deveria ser encontrada pelo próprio mercado, que se encarregaria de eliminar os produtores marginais.

É ele próprio que nos diz, no Relatório do Ministério da Fazenda de 1899:"Convicto de que a intervenção oficial só poderia aumentar os nossos males, o governo deixou que a produção de café se reduzisse por seleção natural, determinando-se assim a liquidação e a eliminação dos que não tinham condições de vida, ficando ela nas
mãos dos mais fortes e dos mais organizados para a luta".
 

Senador: Segundo e terceiro mandatos (1903-1911)

Murtinho Reelegeu-se para o Senado em 1903. Reelegendo-se em 1907.



Esse é o Rio de Janeiro Antigo. O que temos aí é a nossa Cidade Maravilhosa de Sempre.

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