Numa
publicação da Revista CARETA de 1917, portanto há, exatos 98 anos
atrás, selecionamos três imagens bastante interessantes e ainda inéditas
para mim.
E no Rio de Janeiro de 1917, apresentamos um relato simplesmente fantástico:
FIEIS COVARDES
Os sinos entoavam o cantochão habitual chamando os piedosos fieis para a santa prece da missa dominical.
O nosso photographo, de machina em punho, aguardava solemnemente o desfilar dos que desempenham esse papel.
No momento em elle ia apanhar o primeiro grupo, surgiu na porta da igreja uma senhorita encarregada do peditorio de obulos para obras pias...
O primeiro grupo foi apanhado. O nosso photographo, sempre alerta, preparou nova chapa e esperou...
Os fieis, percebendo a bolsinha da senhorita, imaginaram logo o seu intento... e foram desaparecendo mysteriosamente...
Quando o photographo, preparada a machina, bateu a segunda
apenas apanhou a caridosa senhorita firme em seu posto como um anjo guardando um tumulo deserto.
( Texto transcrito na íntegra e sem correções ortográficas, mantendo a grafia da época )
Esse é o Rio de Janeiro Antigo. O que temos aí é a nossa Cidade Maravilhosa de Sempre.
E no Rio de Janeiro de 1917, apresentamos um relato simplesmente fantástico:
FIEIS COVARDES
O nosso photographo, de machina em punho, aguardava solemnemente o desfilar dos que desempenham esse papel.
No momento em elle ia apanhar o primeiro grupo, surgiu na porta da igreja uma senhorita encarregada do peditorio de obulos para obras pias...
O primeiro grupo foi apanhado. O nosso photographo, sempre alerta, preparou nova chapa e esperou...
Os fieis, percebendo a bolsinha da senhorita, imaginaram logo o seu intento... e foram desaparecendo mysteriosamente...
Quando o photographo, preparada a machina, bateu a segunda
apenas apanhou a caridosa senhorita firme em seu posto como um anjo guardando um tumulo deserto.
( Texto transcrito na íntegra e sem correções ortográficas, mantendo a grafia da época )
Esse é o Rio de Janeiro Antigo. O que temos aí é a nossa Cidade Maravilhosa de Sempre.
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