terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A Casa de Campo de Irineu Marinho, no Rio de Janeiro de 1923

Numa publicação da Revista O Malho de 1923, portanto há, exatos 93 anos atrás, selecionamos algumas imagens bastante interessantes e, acredito, ainda inéditas para os amigos.

E no Rio de Janeiro de 1923, apresentamos A Casa de Campo de Irineu Marinho.







Um Pouco Mais sobre ele:



Irineu Marinho Coelho de Barros (Niterói, 19 de julho de 1876 — Rio de Janeiro, 21 de agosto de 1925) foi um jornalista brasileiro.

Filho de João Marinho Coelho de Barros, contador e empreiteiro de obras, e de Edviges de Sousa Barros, neto paterno de José Marinho da Silva Macedo e Cláudia Genebres e materno de Domingos Marinho da Silva e Maria Luíza Coelho.

Desde cedo, demonstrou ser um aluno aplicado. Em 1891 ingressou no colégio de William Cunditt (Liceu Popular de Niterói) onde fundou o Grêmio Literário Sílvio Romero e os jornais A Pena e O Ensaio. 


No ano seguinte transferiu-se para o Liceu de Humanidades de Niterói anteriormente denominado (Liceu Popular de Niterói) e iniciou colaboração regular no jornal O Fluminense.

Após a Revolta da Armada (1893-1894), foi morar no Rio de Janeiro e conseguiu emprego no Diário de Notícias (de Rui Barbosa) como revisor. Passou por todas as funções, desde repórter até diretor. Trabalhou por um tempo também no jornal A Tribuna.

Em 1903, casou-se com a filha de italianos Francisca Pisani, a Dona Chica, e tiveram seis filhos: Roberto, Heloísa, Ricardo, Hilda, Helena (que faleceu no primeiro ano de vida) e Rogério. 


Trabalhava duramente para sustentar e educar seus filhos com jornadas de até quinze horas diárias. Trabalhava no prestigiado jornal A Notícia e tinha como colegas Arthur Azevedo e Olavo Bilac.

Em seu estilo editorial incluem-se a defesa das causas nacionais, a crítica ao coronelismo e aos grandes trustes internacionais – como Lumber Corporation e Brasil Railway Co., estabelecidas no país.

Em 18 de julho de 1911 é fundado A Noite, primeiro vespertino do Rio de Janeiro, do qual era um dos acionistas, e cuja quota de 25 contos de réis seria, segundo algumas histórias, proveniente de empréstimos feitos por amigos. 


Em 1913, seus desafetos da Brasil Railway Co. conseguem infiltrar um representante na sociedade – Geraldo Rocha.

Na revolta tenentista de 5 de julho de 1922 se posicionou favorável às ideias que culminaram no levante. Em consequência disso acabou sendo preso por quatro meses.

Em 1924 viaja à Europa com a família e aproveita para conhecer novas técnicas e equipamentos gráficos mais aperfeiçoados. Neste ínterim, no Brasil, Geraldo Rocha convoca a assembleia de acionistas e aumenta o capital do jornal, restando com Irineu a condição de acionista minoritário, o que acabou por expurgá-lo da empresa que ajudou a construir.

Em 1925 funda seu próprio veículo de comunicação, o jornal O Globo e o primeiro número circula em 29 de julho daquele ano.

Menos de um mês depois de inauguração, no banheiro de casa, sofre um ataque cardíaco que o mata. Seu filho mais velho, Roberto, ainda que relutante e se sentindo despreparado para a incumbência, assume o jornal quando o colaborador que substitui seu pai, também vem a falecer 



Esse é o nosso Rio de Janeiro Antigo. O que temos aí é a nossa CIDADE MARAVILHOSA de Sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário