Paulino José Soares de Souza, o Conselheiro Paulino (foto), era natural do município de Itaboraí, onde nasceu em 21 de abril de 1834 e morava em uma das maiores casa de engenho que existia na época.
Essa casa pertencia ao Visconde do Uruguai e a dona Ana de Soares Macedo Souza, seus pais. Em Itaboraí, Paulino José passou boa parte de sua juventude.
Ele era o primeiro filho e, por isso, como era de costume naquela época, desde cedo os pais se preocupavam muito com os filhos, procurando fazer com que aprendesse aspectos administrativos e políticos.
A família dedicava muitos recursos para pagar professores particulares que iam até a casa de Paulino e mais tarde, o rapaz foi matriculado no Imperial Colégio Pedro II, onde se bacharelou em Ciências e Letras, lá pelos idos de 1850. Por sua ilustre educação, desde cedo Paulino José era muito respeitado.
Por sua casa, passavam importantes figuras da Corte e destacados estadistas que iam conversar com seu pai e mais tarde como o próprio Paulino. Mais a frente, Paulino José recebeu um mandato no Parlamento do Império que manteve por 30 anos.
Mas este fato não gerava espanto, já que pode-se dizer que ele foi preparado para ser um político e para ser essencialmente um estadista, ou seja, uma pessoa de atuação notável na política e na administração de um país.
Como prêmio por ter concluído com destaque o curso de advocacia, o futuro “Conselheiro Paulino” ganhou uma viagem a Paris como segundo secretário da delegação do Visconde do Uruguai, seu pai. “Conselheiro Paulino”, no entanto, não queria continuar na carreira diplomática e logo na primeira oportunidade se candidatou a Deputado Federal pela Província do Rio de Janeiro, pelo Partido Conservador e foi eleito com louvor.
Ele se destacou em diversos discursos, pois era um respeitável orador e o que falava impressionava a platéia e, em muitas vezes, suas palavras serviam como documento em futuros atos para seus colegas de partido.
Conselheiro Paulino foi um homem político muito correto e com seriedade e, por isso, fez uma trajetória honrosa e de muito proveito para o nome de sua família.
Conhecido como um dos advogados mais atuantes do Rio de Janeiro, exercia seu segundo mandato como Deputado Federal quando conheceu a jovem filha do Coronel Joaquim José da Silva e dona Maria Fortunata da Silva, que se chamava Maria Amélia da Silva.
Esta jovem era natural de Nova Friburgo, mas naquela época morava com sua família no Casarão da Sesmaria de Val de Palmas, no município de Cantagalo e era a única herdeira da referida fazenda, que no ano de 1859 casou-se com Conselheiro Paulino.
Com esta união matrimonial, Paulino José se tornou mais poderoso ainda, como dono de engenho e fazenda, na Baixada e na Serra.
Seu prestígio como político e dono de terras era tanto que aqui na região era chamado de Senhor Val de Palmas. Mas houve uma época na trajetória política de Paulino em que seu partido passou a ser considerado como oposição ao governo, e então ele teve que lutar muito para não ser derrubado em seus propósitos. Mesmo diante das dificuldades, Conselheiro Paulino chegou ao cargo de Ministro de Estado em 1868.
Como benfeitorias de sua vida parlamentar e de administrador, tanto que a história lhe credita a reforma do ensino público, o projeto de alongamento da estrada de ferro Leopoldina até Macuco, dedicação as causas filantrópicas e colaboração para diminuir os problemas da Santa Casa de Misericórdia do Rio.
Já um pouco idoso, Paulino José sempre passava por Nova Friburgo de trem e vinha muito aqui também à negócio. Ele gostava desta terra por sua hospitalidade e também por ser a terra natal de sua esposa, Maria Amélia.
Como diretor da Estrada de Ferro Leopoldina Realway, em diversas oportunidades usou o escritório da estação de trem aqui de Conselheiro para despachar encomendas e para telegrafar para o escritório central e cumprimentada a todos com muita cordialidade. Por isso ficou conhecido como “o bom e elegante velinho”, que trazia consigo entre outros adjetivos o de Conselheiro do Império e assim, portanto, se tornou o Conselheiro Paulino.
O nome, portanto, de Conselheiro Paulino dado ao 6º distrito de Nova Friburgo, é uma homenagem a Paulino José Soares de Souza que começou sua fama desde 1889, quando foi inaugurada a estação ferroviária com a linha que ligava esta parte de Nova Friburgo ao município de Sumidouro. Paulino José Soares de Souza, o Conselheiro Paulino, faleceu no Rio de Janeiro, no ano de 1901.
Essa casa pertencia ao Visconde do Uruguai e a dona Ana de Soares Macedo Souza, seus pais. Em Itaboraí, Paulino José passou boa parte de sua juventude.
Ele era o primeiro filho e, por isso, como era de costume naquela época, desde cedo os pais se preocupavam muito com os filhos, procurando fazer com que aprendesse aspectos administrativos e políticos.
A família dedicava muitos recursos para pagar professores particulares que iam até a casa de Paulino e mais tarde, o rapaz foi matriculado no Imperial Colégio Pedro II, onde se bacharelou em Ciências e Letras, lá pelos idos de 1850. Por sua ilustre educação, desde cedo Paulino José era muito respeitado.
Por sua casa, passavam importantes figuras da Corte e destacados estadistas que iam conversar com seu pai e mais tarde como o próprio Paulino. Mais a frente, Paulino José recebeu um mandato no Parlamento do Império que manteve por 30 anos.
Mas este fato não gerava espanto, já que pode-se dizer que ele foi preparado para ser um político e para ser essencialmente um estadista, ou seja, uma pessoa de atuação notável na política e na administração de um país.
Como prêmio por ter concluído com destaque o curso de advocacia, o futuro “Conselheiro Paulino” ganhou uma viagem a Paris como segundo secretário da delegação do Visconde do Uruguai, seu pai. “Conselheiro Paulino”, no entanto, não queria continuar na carreira diplomática e logo na primeira oportunidade se candidatou a Deputado Federal pela Província do Rio de Janeiro, pelo Partido Conservador e foi eleito com louvor.
Ele se destacou em diversos discursos, pois era um respeitável orador e o que falava impressionava a platéia e, em muitas vezes, suas palavras serviam como documento em futuros atos para seus colegas de partido.
Conselheiro Paulino foi um homem político muito correto e com seriedade e, por isso, fez uma trajetória honrosa e de muito proveito para o nome de sua família.
Conhecido como um dos advogados mais atuantes do Rio de Janeiro, exercia seu segundo mandato como Deputado Federal quando conheceu a jovem filha do Coronel Joaquim José da Silva e dona Maria Fortunata da Silva, que se chamava Maria Amélia da Silva.
Esta jovem era natural de Nova Friburgo, mas naquela época morava com sua família no Casarão da Sesmaria de Val de Palmas, no município de Cantagalo e era a única herdeira da referida fazenda, que no ano de 1859 casou-se com Conselheiro Paulino.
Com esta união matrimonial, Paulino José se tornou mais poderoso ainda, como dono de engenho e fazenda, na Baixada e na Serra.
Seu prestígio como político e dono de terras era tanto que aqui na região era chamado de Senhor Val de Palmas. Mas houve uma época na trajetória política de Paulino em que seu partido passou a ser considerado como oposição ao governo, e então ele teve que lutar muito para não ser derrubado em seus propósitos. Mesmo diante das dificuldades, Conselheiro Paulino chegou ao cargo de Ministro de Estado em 1868.
Como benfeitorias de sua vida parlamentar e de administrador, tanto que a história lhe credita a reforma do ensino público, o projeto de alongamento da estrada de ferro Leopoldina até Macuco, dedicação as causas filantrópicas e colaboração para diminuir os problemas da Santa Casa de Misericórdia do Rio.
Já um pouco idoso, Paulino José sempre passava por Nova Friburgo de trem e vinha muito aqui também à negócio. Ele gostava desta terra por sua hospitalidade e também por ser a terra natal de sua esposa, Maria Amélia.
Como diretor da Estrada de Ferro Leopoldina Realway, em diversas oportunidades usou o escritório da estação de trem aqui de Conselheiro para despachar encomendas e para telegrafar para o escritório central e cumprimentada a todos com muita cordialidade. Por isso ficou conhecido como “o bom e elegante velinho”, que trazia consigo entre outros adjetivos o de Conselheiro do Império e assim, portanto, se tornou o Conselheiro Paulino.
O nome, portanto, de Conselheiro Paulino dado ao 6º distrito de Nova Friburgo, é uma homenagem a Paulino José Soares de Souza que começou sua fama desde 1889, quando foi inaugurada a estação ferroviária com a linha que ligava esta parte de Nova Friburgo ao município de Sumidouro. Paulino José Soares de Souza, o Conselheiro Paulino, faleceu no Rio de Janeiro, no ano de 1901.